quarta-feira, 30 de novembro de 2011

És tu, Sandokan, o "tigre"?


Vá lá, confessem! Qual dos cerca de 7 leitores deste blog, tirou uns dias de férias na semana passada para ir até à Malásia, visitar as Petronas Twin Towers e aceder ao Olheiro?

As estatísticas confirmam-no. Alguém provindo desse longínquo país, malaio ou não, passeou por aqui. Mas não espanta. Os resultados desportivo-exibicionais dos nossos artistas chegam longe, galgam fronteiras e não se ficam apenas pela área metropolitana da cidade de Moscovo, inclusive.

Não será à toa que o símbolo do nosso clube é uma clara alusão à época dos Descobrimentos, altura pela qual também "nós" chegámos precisamente à Malásia, e nos instalámos em Malaca.

Hoje, não será preciso ir tão longe em busca de especiarias e a eles, eventualmente, chegou a hora de retribuir o contacto cultural, até porque a língua portuguesa não lhes é, de facto, totalmente estranha, tanto mais que existem dialectos malaios com origens que reportam à presença portuguesa. A História sustenta-o.

Perguntarão alguns, o que leva um individuo, em território malaio, a procurar informação acerca dos nossos craques, para os lados de Ponte de Frielas? Sem certezas, e aliado aos motivos já referidos no 2º paragrafo, aposto na mesma razão que geralmente nos motiva à duradoura fidelidade a um determinado clube ou colectivo desportivo: um sentimento de  inexplicável paixão, hereditário, tantas vezes irracional, imaterial, que não se mede, não se vê, mas que se sente e que se quer bem. Também tinha em mente as bifanas da roullote, em sistema de take away, mas achei a hipótese anterior, ainda que menos nutritiva, mais pungente.

Poderão outros apostar na subsistência dessa remota e quase improvável possibilidade do, digamos, acesso por engano ou acaso... Ainda que admitindo a blasfémia, chamar-lhe-ia antes, sorte. Ao nível do "encontrar uma agulha num palheiro". Não é para todos e por ora, é direccionada algures para a Malásia.

Mengalu-alukan! Kembali.

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