quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Estatísticas...

No futebol, valem o que valem, é certo. Todavia, permitem efectuar análises interpretativas em função dos dados existentes, cujas conclusões podem conduzir a uma melhor compreensão das situações alvo dessa observação, originando mecânismos de correcção, continuidade, ou implementação de métodologias de organização que permitam atingir resultados mais favoráveis.

Desta forma e em comparação com a época passada, à 5ª jornada resulta o seguinte:

2011/2012
  • 5.º classificado (10 pontos), 3 vitórias, 1 empate e 1 derrota, 11 golos sofridos/21 golos marcados (o calendário apresenta 1 resultado em atraso, sem influencia na actual classificação da nossa equipa)
  • 4ª melhor defesa, ex aequo com o Sport Clube Sacavenense;
  • 4 º melhor ataque, ex aequo com o Grupo Sportivo de Loures.
2010/2011
  • 11.º classificado (3 pontos), 1 vitória e 4 derrotas, 17 golos sofridos/13 golos marcados;
  • 8ª melhor defesa;
  • 8 º melhor ataque, ex aequo com o Grupo Sportivo de Loures.
As diferenças são óbvias e demostrativas. Basta termos em consideração que na época passada, e na 1ª fase do campeonato, em 13 jogos disputados apenas vencemos 2, terminando-a com apenas 7 pontos...

Para estes resultados, convém salientar, concorreram alguma dose de azar (por vezes, excessiva), bem ainda alguns desempenhos de arbitragem inequivocamente parciais, a nosso desfavor. Felizmente, essa tendência menos positiva, esmoreceu quase por completo logo a partir da 2ª fase do campeonato, para assim se manter até ao final da época.

Força, equipa! Melhorar nunca é demais.

És tu, Sandokan, o "tigre"?


Vá lá, confessem! Qual dos cerca de 7 leitores deste blog, tirou uns dias de férias na semana passada para ir até à Malásia, visitar as Petronas Twin Towers e aceder ao Olheiro?

As estatísticas confirmam-no. Alguém provindo desse longínquo país, malaio ou não, passeou por aqui. Mas não espanta. Os resultados desportivo-exibicionais dos nossos artistas chegam longe, galgam fronteiras e não se ficam apenas pela área metropolitana da cidade de Moscovo, inclusive.

Não será à toa que o símbolo do nosso clube é uma clara alusão à época dos Descobrimentos, altura pela qual também "nós" chegámos precisamente à Malásia, e nos instalámos em Malaca.

Hoje, não será preciso ir tão longe em busca de especiarias e a eles, eventualmente, chegou a hora de retribuir o contacto cultural, até porque a língua portuguesa não lhes é, de facto, totalmente estranha, tanto mais que existem dialectos malaios com origens que reportam à presença portuguesa. A História sustenta-o.

Perguntarão alguns, o que leva um individuo, em território malaio, a procurar informação acerca dos nossos craques, para os lados de Ponte de Frielas? Sem certezas, e aliado aos motivos já referidos no 2º paragrafo, aposto na mesma razão que geralmente nos motiva à duradoura fidelidade a um determinado clube ou colectivo desportivo: um sentimento de  inexplicável paixão, hereditário, tantas vezes irracional, imaterial, que não se mede, não se vê, mas que se sente e que se quer bem. Também tinha em mente as bifanas da roullote, em sistema de take away, mas achei a hipótese anterior, ainda que menos nutritiva, mais pungente.

Poderão outros apostar na subsistência dessa remota e quase improvável possibilidade do, digamos, acesso por engano ou acaso... Ainda que admitindo a blasfémia, chamar-lhe-ia antes, sorte. Ao nível do "encontrar uma agulha num palheiro". Não é para todos e por ora, é direccionada algures para a Malásia.

Mengalu-alukan! Kembali.

Belém Cup 2012: Inscrição a custo 0

É dado adquirido.

Na sequência de posts anteriores acerca do mesmo assunto, e porque duvidas subsistiam (sobretudo quanto ao respectivo pagamento da inscrição), à semelhança da edição anterior, o Ponte foi novamente convidado a participar na prova organizada pelo Clube Futebol "Os Belenenses", e que tão boas recordações nos traz.

Mais. Na missiva, "Os Belenenses" fazem questão de frisar o facto de sermos sua filial, destacando e elevando o comportamento exemplar demonstrado na edição transacta, e que por certo não se circunscreveu unicamente à equipa no seu todo, considerando a atribuição do prémio "Melhor Claque", o que aliás pode ser confirmado em  http://www.belemcup.com/.

Aplaudo de pé.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Jogo de treino com o Grupo Sportivo de Loures

Está marcado para a próxima 5ª feira, dia 1 de Dezembro, pelas 11h. e terá lugar naquele campo sintetico que se vê daquela conhecida loja de mobiliário que, por sua vez, igualmente se vislumbra do tal campo sintético.

É crível que o jogo não dispense o treino do final de tarde, mas é só um palpite...

Para os mais distraídos, o campo é mesmo esse: o tal que nos atrai, em média, 2/3 vezes por semana.

Levem cachecois.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

UDPF 8 - 0 Centro Cultura e Desporto Olivais Sul B - Exibição categórica

O crescendo da nossa equipa atingiu, na presente época e no passado Sábado, o seu expoente máximo até à data. Um exibição de se lhe tirar o chapéu.

O Bonjardim apresentava à partida 2 grandes aliciantes: perspectiva de futebol de qualidade e... feijoada de polvo com gambas, o que provavelmente já seria um prenúncio para o que viria a acontecer em pleno solo sagrado da União: uma vitória sem espinhas. E que vitória, meus caros...

O jogo só se manteve equilibrado praticamente durante os primeiros 15 minutos, a partir dos quais os nossos craques arrancaram para uma exibição arrasadora. Pressão alta, concentração e aproveitamento objectivo das ocasiões criadas, foram ingredientes que condicionaram quase por completo a capacidade de resposta da equipa adversária.

Apesar do resultado com que finalizou a 1ª parte da contenda, 2-0, poder prever um desfecho mais equilibrado para o período complementar, o que se vislumbrou foi uma constante e sucessiva avalanche de galopadas dos nossos atletas em direcção à baliza contrária, aliadas a um elevado n.º de oportunidades criadas e, sobretudo, concretizadas.

Os marcadores de serviço foram o Diogo Nobre (3), André Filipe (3), Gabriel Gonçalves e José Maciel.

A feijoada ficou-me no goto, confesso, mas (não desfazendo) a exibição soube-me melhor. E não foi só a mim, por certo.

Sempre a subir, equipa!

Mais resultados no Zero Zero

domingo, 27 de novembro de 2011

Muitas felicidades...

No passado dia 25, o nosso míster Fábio fez anos. Tantos quanto a quantidade de golos marcados pela nossa equipa no campeonato distrital da AFL até à data: 21.

Como sempre, a celebração teve direito a tudo incluído: cantoria e bolo de aniversário, que desapareceu num ápice.

Que contes muitos, Fábio: anos e golos a favor!
 
Muitos parabéns!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Grupo Desportivo Águias de Camarate 2 - 4 UDPF - Vitória suada

E foi mesmo. Merecida, mas muito esforçada. A equipa manteve o suspense no resultado, com um 2-2 que durou quase até ao final da partida, para nos intantes finais, sagrar-se vencedora. E bem.

Melhorar a finalização precisa-se, rapazes. Nada que não se resolva com persistência no treino e frieza objectiva na execução. Ou isso, ou umas consultas de oftalmologia!

Os marcadores de serviço foram os seguintes craques: Gabriel Gonçalves (2 remates certeiros), Vasco Pereira e José Maciel.

A subir, equipa! Continuem. É esse o caminho.

Mais resultados no local do costume Zero Zero

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Etimologia dessa "misteriosa" palavra míster/mister

Foi sempre algo que me intrigou desde miúdo, dos tempos que me recordo de começar a apreciar futebol: porque raio não chamavam os treinadores por… treinadores e, a contrário, lhes chamavam de mister para ali, míster para acolá? Achava estranho. Hoje, nem tanto. Todavia, é uma palavra que tende a cair em desuso.

Míster é, nada mais nada menos, que um estrangeirismo proveniente do país criador do futebol, Inglaterra e, talvez por isso, tenha proliferado. É um extenso da abreviatura Mr., que significa… senhor, simplesmente. Na gíria desportiva, treinador, geralmente de futebol.

Embora não tenha encontrado evidências acerca dos primórdios da sua utilização (em termos futebolísticos) em território nacional, é crível que remonte, provavelmente, à vinda dos primeiros treinadores estrangeiros ou, quem sabe, ao próprio início da respectiva modalidade desportiva, importando o termo original como que lhe inerente (à semelhança do penalty, corner kick ou offside). E, acrescento: eventualmente seria utilizado mais no sentido do respeito/regras da boa educação (Mr.=Sr., tão tipíco da formal cordialidade britânica), que no da gíria propriamente dito, como que uma espécie de prefixo que limita por antecipação, que, impondo-se sem obrigação, permanece com naturalidade, como se de um primeiro nome se tratasse. Bom... adiante, que isso são conjecturas que reportam às primeiras 374 páginas do 3.º volume da tese de doutoramento.

Porém, o vasto arsenal da linguística lusa engloba, de facto, no seu extenso rol, a palavra mister (do latim ministerium) que significa cargo ou actividade profissional, aquilo que é forçoso, necessário ou urgente, incumbência, encargo.

Analisando-as e decompondo-as por simetria, qualquer uma delas ao seu jeito e sentidos mais ou menos estritos, apresentam uma uniforme coerência, sobretudo quando combinadas ou utilizadas no contexto de “Sr. Treinador”.

Mr. Fábio, na condição de mister, é mister que regresse, no imediato, às suas funções!

Fica o recado.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

UDPF 6 - 1 Associação Desportiva Bobadelense - O lado favorável do quiasmo

À 3ª jornada do campeonato distrital da AFL, a nossa equipa fez jus às suas plenas competências e não teve dificuldades em levar de vencida o adversário, a Associação Desportiva Bobadelense. E -lo de forma a que duvidas não subsistissem: 4 golos na 1ª metade, a adir aos 2 no período complementar, vincaram a superioridade dos nossos craques.

Foi a resposta, mais que positiva, ao desaire da partida anterior, que revela sobretudo personalidade, qualidade, espírito de união e muita capacidade de luta. Mas isso já nós sabemos.

Os goleadores de serviço foram os seguintes artistas: Rodrigo Braga, Gabriel Gonçalves, José Maciel, Miguel Loureiro, André Filipe e Diogo Nobre.

Quiasmo? Figura de estilo que se resume na existência duma estrutura cruzada construída principalmente por quatro termos, sendo os dois últimos da mesma natureza dos dois primeiros, mas apresentando uma ordem invertida, ou seja, os golos sofridos (6) e marcados (1) na jornada passada, converteram-se nesta em 1 e 6, respectivamente. Coisas da língua portuguesa.

Força, equipa!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Sporting Clube de Portugal B 6 - 1 UDPF - A arma(dilha) secreta

Num jogo que se afigurava desde logo muito complicado, considerando o adversário em questão e com o qual, aliás, já tínhamos jogado na pré-época, a nossa equipa ainda que ciente das dificuldades e valor do adversário, entrou com vontade e determinação para disputá-lo até ao limite das suas possibilidades.

E, de facto, durante toda a primeira parte, o equilíbrio foi provavelmente a nota mais ou menos dominante, com especial destaque para os primeiros 15 minutos, onde a nossa equipa conseguiu impor-se à habitual supremacia do adversário, sobretudo ao nível da defesa, com cortes precisos e cirúrgicos, período no qual esteve inclusivamente à frente no marcador, com um golo madrugador de Diogo Nobre.

Ainda que sem grandes oportunidades de golo de parte a parte, e muito graças à rápida circulação de bola imposta e de uma acertada condução de bola pelas laterais, a 1ª metade da partida, terminou com a vantagem mínima a pender para a equipa adversária, sendo que no segundo tento, a direcção do esférico sofreu um desvio não intencional da nossa defesa, enganando irremediavelmente o nosso guarda-redes, João Almeida.

À semelhança do jogo de pré-época e não obstante a capacidade individual de cada atleta, a “arma(dilha) secreta” do adversário passa sobretudo pela constante circulação de bola, privilegiando as alas em profundidade, ao que os nossos atletas, a dada altura, respondem com autenticas provas de atletismo na vertente corrida, mas sem bola, que os obriga a um veloz desgaste da respectiva condição física. Foi, de uma forma geral, o que sucedeu até ao final da partida.

O resultado final não orgulha, é certo, muito menos envergonha e, sobretudo, não espelha de modo algum a qualidade da nossa equipa, que é capaz de muito melhor e vai com certeza consegui-lo, respondendo positivamente, se possível, já no próximo Sábado. Acreditar, rapazes... é meio caminho andado!

Força, equipa!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Jornada 2, Campeonato Distrital AFL - Alteração ao calendário de jogos

Exacto. Leram bem.

E diz-nos directamente respeito: o jogo com o Sporting Clube de Portugal, inicialmente agendado para as 10.30, foi "adiantado"para as 15.30.

Ganharam mais tempo para se mentalizarem psicologicamente. Eles, pois claro!

Força, equipa!

Belém Cup 2012 - Actualização

Em virtude do post relativo ao mesmo assunto, já existe regulamento disponível do qual resulta, sumariamente, o seguinte:

- 16 equipas por escalão, portuguesas e estrangeiras;
- 150,00€/escalão, a título de inscrição;
- Não há indicação de convites formulados a filiais (ao contrário do sucedido na edição anterior);
- O formato do torneio é idêntico ao anterior;
- Em paralelo com a competição, irá decorrer outro torneio para os pais dos atletas intervenientes, sujeito a respectiva inscrição.