terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ode à imaginação

Na sequência de um - dos poucos mas excelente - comentário que envolvia o lema da nossa equipa (pela União, lutar, lutar, lutar), esbarrei contra essa intemporal lacuna: o facto do Ponte, clube com mais de 6 décadas, não ter um hino… Ou terá? Não creio. Mas o clube merecia-o. O hino, obviamente.

Tal como a nossa equipa também merecia um cântico à sua dimensão, i.e., enorme, no sentido de grandeza, não necessariamente na respectiva extensão. Algo que se distinguisse das relíquias de flores buliçosas, de marchas ou escudos abençoados… Algo com uma letra simples mas pungente, magnificente, marcante, com uma sonoridade actual, ritmada, agradável ao pavilhão auditivo. Em suma: algo diferente, que envolvesse, por exemplo, a comoção de “Starlight” dos Muse, a singularidade de “Honey White”, dos Morphine, a originalidade de "Lotus Flower" dos Radiohead, a rebeldia enérgica de “Smells Like Teen Spirit” dos Nirvana e a gravidade e pujança de “Enter Sandman” dos Metallica.

Não julguem os criativos que, com estes sensatos e magníficos exemplos de substantivos na fronteira da adjectivação, pretendo influenciá-los... Fi-lo sobretudo por uma questão de apego, afecto e salvaguarda à equipa: é que a ter em conta alguma da selecção musical disponibilizada na recepção aos adeptos nalguns jogos aos Sábados de manhã, só se me ocorre uma palavra: medo!

Pensem nisso. Mas sem exageros, claro.

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