Dia em cheio para atiradores furtivos e militares de trazer por casa, pequenos e graúdos.
Antes de mais, o cenário de guerra estava bem escondido, mas não o suficiente para nos impedir de lá chegar. Vestidos a rigor, de arma em riste, com equipas definidas e com uma táctica média a roçar os 10-3-2-1, durante cerca de 3 horas (com pausas generosas) foi ver as milícias a guerrear tinta por tudo quanto mexia ou não, nos dois cenários disponibilizados: um decorado ao jeito western mas sem desfiladeiros e outro semi desértico com dunas de terra semeadas de forma pouco aleatória. Enfim, terrenos pouco favoráveis à perícia e técnica apurada dos craques envolvidos, mais habituados ao esplendor sintético do Bonjardim que à poeirenta, seca e rija terra batida. Mesmo a jogar fora, safaram-se.
Duas situações a reter:
1.º) O fogo amigo (friendly fire), i.e., fuzilar inadvertidamente os nossos aliados em campo de batalha. Epa... atarem um "garrote" no braço de um militar em ambiente de intensa adrenalina e esperarem que o mesmo sirva de distintivo entre os "bons" e os "maus", é quase cruel! Curioso é como o fogo amigo rapidamente dá lugar a um admirado: "Fogo, amigo!?!". “Matei” 2 dos “meus” melhores soldados assim...
2.º) As munições sabem mal. Literalmente.
No final, no lugar das medalhas houve nódoas negras para os mais sortudos e os únicos distúrbios pós-traumáticos do stress de guerra foram sobretudo a sede e fome, posteriormente colmatados pelo catering do aquartelamento. O resto foi paródia, convívio e tudo menos lei seca.
Se há guerra que aconselho é esta. Mas nem tudo são rosas: é dispendiosa, cansativa, pode ser dolorosa e tem agenda apertada, com horário rígido e pouco flexível. Mas divertida, convenhamos.
E o mais importante e que a nossa equipa ganhou.xD
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