Trata-se de um pormenor de importância acrescida e reporta diretamente ao nosso clube, nomeadamente à sua divisa, mais concretamente à embarcação nela impressa.
Qual bula, desde já se avisa que as conclusões vertidas neste post são passíveis da criação de transtornos psicossomáticos nos leitores mais sensíveis e que, nalguns casos, podem acomodar-se como permanentes.
Vislumbrando a doutrina, debrucemo-nos então à teoria:
Caravela? Nau? Barca? Veleiro? Carraca? Galeão?
Tendo por base o tipo de embarcação comummente assimilado como o correto, e que reporta à caravela, após aturada e intensa recolha de dados e elementos bibliográficos, a conclusão do estudo aponta o resultado daquela posição, ideia quase universal como, meus caros... errado!
Lamento desapontar os que desde sempre interiorizaram essa mítica embarcação de criação genuinamente portuguesa, mas o símbolo do nosso clube não é de facto a caravela. E porquê? Porque a caraterística que melhor a define é a predominância da vela latina (triangular), facto que por si só, a excluí automaticamente.
Apesar de muito próxima da carraca (bordos mais baixos) e do galeão (4 mastros verticais), sendo a imagem do nosso dístico, aparentemente, composta por 3 mastros verticais, maioritariamente por (2) velas quadradas (ou redondas) e 1 latina no mastro da ré, "bocas de fogo", bordos altos e castelo de popa, a embarcação que melhor se assemelha é, salvo melhor opinião, a nau. De grande porte, destinada essencialmente a transportar mercadorias, retrata, sobretudo, a era do caminho marítimo para a Índia.
Atraquem-se a esta ideia. Ou então, não...
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