UDPF 3 - 4 Grupo Sportivo de Loures - Dérbi à tangente

No passado Sábado, em dia de jogo grande, os 2.º e 3.º classificados da série 3 mediram forças no sintético do Bonjardim e providenciaram aos presentes um jogo disputado, equilibrado, emotivo e de constante incerteza no resultado até ao apito final.

Ainda que conscientes das dificuldades, os nossos craques entraram convictos e determinados em contrariar o favoritismo da equipa adversária, de se bater de igual para igual e, à semelhança do que sucedeu em 11 dos 12 jogos disputados na presente edição da prova da AFL, foram a 1ª equipa a enviar a bola para o fundo das redes contrárias, através de um golo de livre, marcado por Gabriel Gonçalves. Vantagem que seria desfeita antes do final da 1.ª parte, fixando-lhe o marcador.

A 2.ª metade manteve uma tendência de jogo de discussão equatitativa, onde a oscilação do marcador, quando não empatado, nunca se distanciou da margem mínima: 1-2, 2-2 (Diogo Nobre), 2-3, 3-3 (Gabriel Gonçalves, na conversão de grande penalidade) e 3-4.

No final, fica a sensação de duas equipas muito próximas uma da outra, pese embora algum pendor para o adversário no que respeita à circulação de bola, eventualmente mais eficaz e, sobretudo, no risco que os seus atletas assumem quando se torna necessário progredir no terreno, através de algumas bem sucedidas acções individuais, determinantes para o resultado final.

De resto, considerando que, segundo consta, a equipa adversária se apresentou em pleno solo sagrado na sua máxima força, o desempenho da nossa equipa foi, apesar da contrariedade do resultado, muito bom, com consciência de dever cumprido, porém com a ideia que, com melhor sorte, de facto era possível ganhar pontos. Enfim, há que seguir em frente...

As lágrimas de dor e frustração que correram dentro e fora do campo são, literalmente, águas passadas. Melhores virão, de alegria.

Posso encomendar regozijos já para o próximo jogo, contra a Sociedade Musical e Desportiva de Caneças? Combinado.

Força, equipa!